
Tão difícil amar demais
Quando não se pode aliviar a dor
Ainda grita comigo
Porque está doendo pra remover o espinho
Tudo bem, você quer que inflame,
quer que infeccione?
E diz que eu te machuco
Não entende, não compreende
Quer desesperadamente que essa dor te faça bem
Afeiçoou-se ao espinho
Acha que é ingrato da parte dele
Já que o alimenta com suas carnes
E ele só lhe dá de volta, dor e sofrimento
Uma febre ou outra, lágrimas...
Abandonada à própria sorte
Apenas abandonada, é morte
Não cresce flor de sorte,
Onde não há mais esperança
Eu não vou falar mais, se tudo que te digo te incomoda
Se a falta de amor lhe é mais confortavel
Eu retiro o meu e vou embora.
quem quer um doce romance,
não gosta do sabor ácido do amor real
não gosta do sabor ácido do amor real
Bravo! Experimenta poucas formas, mas as que usa tem cores intensas, sensíveis. Um aperitivo para o dia da poesia (22/03).
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