o "esse" é a assinatura da covardia.
Pudesse, fizesse, quisesse, dissesse, fosse, pensasse.
Tudo o que você tem certeza, no fundo, que é capaz de fazer,
mas não faz, por medo de não-sei-o-quê.
O pior, e mais inevitável ainda, é quando, casados,
decidem assinar juntos na nossa vida:
Se eu pudesse, faria.
Se eu fizesse, sentiria.
Se eu quisesse, iria.
Se eu fosse, ficaria.
Se eu pensasse, arrependeria.
Eu tenho estado meio doente, ultimamente.
O mesmo azul que me alegra,
O mesmo azul que me alegra,
é o azul que me deprime.
Penso emcoisas pequenas, em demasia
Como uma infestação de pulgas no cérebro,
no ânimo, no humor.
Estou olhando, mas o que exatamente eu estou vendo?
[E eu poderia morrer pelos seus pecados, se você não me matasse ao me ver tentando, baby.]
O verbo todo, pra todo lado... doce ou saturado, natural ou artificial.
Falta-me talento e tato pra lidar com o verbo rasgado.

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