ou Heaven and Hell.
A diferença gritante entre a mulher carnal e a mulher divina. Uma morre, a outra ascende. Uma é física, a outra é ideal. Uma é hardware, a outra é software. Uma é jornalismo, a outra, ficção-romance.
Judith não tem nada entre as pernas, ela é toda coração. A saga da mulher cristã do auto do sacrifício, cujo amor pode manter e matar um milhão de homens, dois bilhões de crianças e mais de um terço da população de mulheres do planeta. E todas as espécies de animais que Noah colocou na Arca, podes crer.
Crer, é algo que Magdalena faz racionalmente, com uma lágrima que virou vidro. Seu coração como a romã, o verdeiro pomo da discórdia. Ela pisou a cabeça da serpente, mas quem levou os louros foi a mulher divina. Magdalena não vai ao inferno seguir Hades, se ele quiser, que a conquiste.Premiada com as maledicências de Lilith, feita de pédra-mármore e aço cirúrgico, seus olhos de vulcão traz a destruição, para que o Novo possa ser estabelecido.
Precisa desses dois, Thomas e Orestes, (...). Mulher, você vivendo entre o Céu e o Inferno, podes mesmo viver, segurando a mão destes cinco filhos que Deus lhe deu? E cuidar destes dois tão díspares, que querem e desquerem, que creêm e descreêm, que criam e destroem. Tu, Megera da Destruição, a mesma Virgem da Compaixão.
O sol já manchou teus olhos, menina do vento da água e da terra. Cada ano vivido, esmaga umas bagas, faz seu licor, não morre. Cada ano vivido, celebra com a romã, é a Sabedoria.
Às vezes, até o sol não sabe de nada. Confia na lua, que ela sabe o que é mudar. Confia na lua, ela sabe o que é a maré.
Confia na Lua, ela sabe o que amar é.
não tem nada no último parágrafo, só o meu atraso, minhas angústias. sou outro ser aqui.
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